REST Trigger
Descubra mais sobre o REST Trigger e saiba como utilizá-lo na Digibee Integration Platform.
Atualizado
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Atualizado
Quando um pipeline é configurado e publicado com o REST Trigger, um endpoint REST é criado automaticamente. Você pode visualizar esse endpoint após a implantação - basta clicar no cartão do pipeline na tela de Run.
Com esse trigger, você pode criar APIs que atendem o padrão REST e definir rapidamente quais os métodos que seu endpoint responderá.
Dê uma olhada nas opções de configuração do componente. Parâmetros suportados por expressões Double Braces estão marcados com (DB)
.
Parâmetro | Descrição | Valor padrão | Tipo de dado |
---|---|---|---|
Existe um parâmetro de configuração global que obriga todos os pipelines a serem publicados com ao menos a opção API Key ou Basic Auth habilitada.
O Cross-Origin Resource Sharing (CORS) é um mecanismo que permite informar ao navegador quais origens tem a permissão para fazer requisições. Este parâmetro define o CORS especificamente ao pipeline e suas restrições. Para configurar de forma global ao invés de individualmente em cada pipeline, consulte a política de Cabeçalho HTTP CORS. Utilizamos vírgula para informar múltiplos valores em um header, mas não adicionamos espaço antes ou após a vírgula. Caracteres especiais não devem ser utilizados nas chaves, por conta de possíveis falhas em proxys e gateways.
Caso o payload enviado pelo consumidor do endpoint ultrapasse o limite, será retornada uma mensagem indicando que o tamanho máximo foi ultrapassado e um status-code 413 com a seguinte mensagem:
Este parâmetro não suporta API Key, JWT ou Basic Auth. Para utilizá-lo no seu realm, é necessário fazer uma solicitação via chat e assim enviaremos as informações necessárias para instalação deste serviço.
Conforme explicado anteriormente, essa opção serve para configurar rotas novas no endpoint.
Ao implantar um pipeline, uma URL é criada automaticamente. No entanto, você pode customizar a rota de acordo com o que for mais conveniente. Isso inclui também o recebimento de parâmetros através da rota.
Depois que os pipelines são implantados, as URLs adquirem a seguinte estrutura:
TEST:
ou PROD:
{realm}: corresponde ao realm.
v{n}: versão principal (major) do pipeline.
{pipeline-name}: nome dado ao pipeline.
Vamos supor que você criou o pipeline product-list. Levando em consideração o comentário acima, a sua URL teria a seguinte aparência:
Agora, veja como configurar uma rota estática para esse caso.
Com essas configurações aplicadas e o pipeline implantado, você obtém uma nova URL:
Usando como exemplo o mesmo pipeline configurado anteriormente, veja como configurar a rota:
Com essas configurações aplicadas e o pipeline implantado, você obtém uma nova URL:
Nesse caso, o consumidor do endpoint pode enviar uma requisição contendo o id de um produto e retornar apenas as informações dele. Exemplo da URL na requisição:
Para utilizar esse valor enviado pela rota dentro do pipeline, recorra à sintaxe Double Braces:
Como explicado anteriormente, esta opção é recomendada para remover o prefixo de rota padrão Digibee da rota do pipeline.
Digamos que você tenha criado um pipeline e definido o trigger da seguinte forma:
Com as configurações aplicadas e o pipeline implantado, você terá uma nova URL:
Ao remover o prefixo padrão e definir a rota do pipeline pelo parâmetro Additional API Routes, tenha cuidado para não definir uma rota de pipeline existente que esteja em uso por outros pipelines. Caso você tenha mais do que uma versão principal do pipeline, também é importante ter em mente que o versionamento da rota do pipeline deve ser feito pelo usuário devido à ausência de um parâmetro para versionamento da rota. Por exemplo: /pipeline/realm/v1/.
Ao criarmos APIs, geralmente queremos limitar o número de requisições da API que usuários podem fazer em um dado intervalo de tempo.
Esta ação pode ser executada ativando a opção Rate Limit e aplicando as seguintes configurações:
Se a API possui rotas adicionais, o limite é compartilhado entre todas as rotas. Para aplicar as configurações de rate limit, a API precisa ser configurada com uma API Key ou Basic Auth para que o parâmetro Aggregate by possa ser usado por grupos de credenciais se a opção Consumer estiver selecionada, ou por credenciais individuais se a opção Credential (API Key, Basic Auth) estiver selecionada.
Se vários parâmetros Interval estiverem configurados com valores repetidos, apenas um desses valores é considerado. Também é necessário que um valor maior que zero seja informado para o parâmetro Limit.
Se as opções de rate limiting não forem definidas corretamente, elas serão ignoradas e um warning log será emitido. Você pode visualizar esse log na página de Pipeline Logs.
Veja a seguir como o trigger se comporta em determinada situação e a sua respectiva configuração.
Observe como configurar um pipeline com o REST Trigger para retornar uma informação de dentro do pipeline em formato JSON e como o retorno deve ser tratado especificamente para esse trigger.
Primeiramente, crie um novo pipeline e configure o trigger. A configuração pode ser feita da seguinte forma:
Com as configurações acima, você determina que:
o endpoint funciona apenas com o verbo GET.
Além disso, você determina que a API é do tipo externa e não precisa de token para a comunicação.
Esse exemplo serve apenas para fins educacionais. Em alguns casos você não deve deixar o endpoint aberto por questões de segurança.
Agora observe como configurar um MOCK no pipeline para que ele seja o provedor de dados que o endpoint retorna ao final. Coloque o componente indicado, conecte-o ao trigger e configure-o com o seguinte JSON:
Feito isso, o endpoint já retornará automaticamente o JSON que definimos acima como resposta do endpoint.
Após a implantação, pegue a URL gerada e envie uma requisição do tipo GET. O endpoint deve retornar o status-code 200, e o corpo da resposta deve ter a mesma aparência do JSON que previamente definimos dentro do conector MOCK.
Observe como configurar um pipeline com o REST Trigger para retornar uma informação de dentro do pipeline em formato JSON e como o retorno deve ser tratado especificamente para esse trigger.
Primeiramente, crie um novo pipeline e configure o trigger. A configuração pode ser feita da seguinte forma:
Com as configurações acima, você determina que:
o endpoint funciona apenas com o verbo POST.
Além disso, você determina que a API é do tipo externa e não precisa de token para a comunicação.
Esse exemplo serve apenas para fins educacionais. Em alguns casos você não deve deixar o endpoint aberto por questões de segurança.
Agora observe como configurar um MOCK no pipeline para que ele modifique os dados recebidos e que o endpoint retornará ao final. Coloque o componente indicado, conecte-o ao trigger e configure-o com o seguinte JSON:
Com isso configurado, um payload com um novo produto será recebido e esse será adicionado ao array. Após isso, o pipeline retornará para o consumidor o array com o novo produto adicionado.
Após a implantação, pegue a url gerada e envie uma requisição do tipo POST com o seguinte body:
O endpoint deve retornar o status-code 200, e o corpo da resposta deve ter a seguinte aparência:
Sempre que você realizar uma requisição ao endpoint criado, a estrutura da mensagem que o trigger entrega ao pipeline é sempre a mesma e segue este padrão:
body: conteúdo a ser enviado no payload do request para ser transformado em string neste campo.
form: se o form-data for utilizado no request, os dados enviados são entregues neste campo.
headers: os headers enviados no request são entregues neste campo, mas alguns são preenchidos automaticamente de acordo com a ferramenta utilizada para realizar o request.
queryAndPath: os parâmetros de query e path passados na URL são entregues neste campo.
method: método HTTP utilizado no request a ser entregue neste campo.
contentType: quando informado no request, o valor do Content-type é repassado para o pipeline dentro desse campo.
path: o path utilizado na URL no request é repassado nesse campo.
absoluteURI: a URI absoluta do request é passada nesse campo.