MCP Server Trigger

Saiba mais sobre o MCP Server Trigger e como utilizá-lo na Digibee Integration Platform.

Visão geral

O MCP Server é um trigger que permite que um pipeline da Digibee receba e processe solicitações provenientes de um cliente MCP (Model Context Protocol).

Ele atua como ponto de entrada para eventos ou ações iniciadas por ferramentas externas conectadas por meio do protocolo MCP, como assistentes de IA ou serviços de automação que se comunicam com a Digibee.

Para que serve

É usado quando você deseja:

  • Permitir que serviços de IA ou externos (como um assistente compatível com MCP) executem uma ação, obtenham mais contexto ou interajam com um pipeline da Digibee.

  • Garantir a aplicação de playbooks e processos de negócio para tornar seu agente mais inteligente.

    • Agentes têm dificuldade em seguir orientações não estruturadas. A Digibee garante a execução correta passo a passo.

  • Garantir que seu agente siga regras e políticas de negócio.

    • Você pode externalizar suas regras em pipelines MCP. Isso garante decisões determinísticas e auditáveis.

Como funciona

  1. O cliente MCP envia uma solicitação que corresponde à configuração do trigger.

  2. O MCP Server Trigger inicia o pipeline e fornece o payload de entrada.

  3. O pipeline executa sua lógica (transformações, integrações, e assim por diante).

  4. O resultado é retornado ao servidor MCP, seguindo o schema de saída esperado.

Configuração das ferramentas

Para começar a configurar o trigger, é necessário adicionar ferramentas. Cada ferramenta exposta por um servidor MCP inclui um conjunto de campos principais que definem sua identidade, propósito, permissões e estrutura de dados.

Adicionando uma nova ferramenta

  1. Acesse a seção Ferramentas do MCP Server.

  2. Clique em Adicionar Ferramentas.

  3. Preencha os campos descritos abaixo.

  4. Após salvar, a ferramenta aparecerá na Lista de Ferramentas, onde você pode adicionar, editar ou excluir entradas.

Campos da ferramenta

Nome da Ferramenta

Identificador exclusivo da ferramenta. Deve ser conciso, descritivo e geralmente utilizar snake_case.

Exemplo: search_web

Descrição

Resumo curto e claro do que a ferramenta faz. Ajuda o modelo e os usuários a entenderem seu propósito.

Exemplo: Executa uma pesquisa na web e retorna os principais resultados.

Configuração de Schema

Você pode definir como sua ferramenta lida com dados de entrada e saída usando JSON Schemas. Esses schemas descrevem a estrutura esperada, os tipos de dados e as regras de validação.

A configuração se aplica a duas seções:

  • Schema de Entrada: Define a estrutura dos dados recebidos pela ferramenta.

  • Schema de Saída: (Opcional) Define a estrutura dos dados retornados pela ferramenta.

Ambos podem ser configurados de duas formas:

Opção 1: Assistente

Use o assistente para orientar sua configuração clicando em Adicionar Propriedade e preenchendo os parâmetros:

  • Nome: Define o nome da propriedade dentro do objeto JSON.

  • Tipo: Especifica o tipo de dado (string, number, boolean, array ou object).

  • Obrigatório: Indica se o campo é obrigatório.

  • Descrição: Descreve o propósito ou significado da propriedade.

  • Valores Enum: (Aplicável apenas ao tipo string) Lista os valores permitidos para a propriedade.

  • Tipo do Item do Array: (Aplicável apenas ao tipo array) Define o tipo de dado dos elementos do array (string, number, boolean ou array).

  • Propriedades do Objeto: (Aplicável apenas ao tipo object) Define o conjunto de propriedades contidas dentro do objeto.

Exemplo: Schema de Entrada

Nome
Tipo
Obrigatório
Descrição
Valores Enum

query

string

✅ Sim

O termo de pesquisa ou palavras-chave a serem buscadas.

limit

number

❌ Não

Número de resultados a serem retornados.

N/A

JSON Schema resultante

{
  "type": "object",
  "properties": {
    "query": {
      "type": "string",
      "description": "O termo de pesquisa ou palavras-chave a serem buscadas."
    },
    "limit": {
      "type": "integer",
      "description": "Número de resultados a serem retornados.",
      "default": 5
    }
  },
  "required": ["query"]
}

Exemplo: Schema de Saída

Nome
Tipo
Obrigatório
Descrição
Tipo do Item do Array

results

array

❌ Não

Lista de URLs correspondentes à consulta de pesquisa.

string

JSON Schema resultante

{
  "type": "object",
  "properties": {
    "results": {
      "type": "array",
      "items": {
        "type": "string"
      },
      "description": "Lista de URLs correspondentes à consulta de pesquisa."
    }
  }
}

Opção 2: Schema

Como alternativa, insira o JSON Schema diretamente no campo fornecido.

Configuração de parâmetros

Parâmetro
Descrição
Tipo de dado
Valor padrão

Server Name

Nome do servidor MCP. Usado apenas para referência.

String

N/A

Description

Breve descrição para identificar o servidor MCP.

String

N/A

Maximum Timeout

Tempo máximo (em milissegundos) para o pipeline processar as informações antes de retornar uma resposta. Limite: 900000 ms.

Integer

30000

The Maximum Allowed Request Size In Mb

Tamanho máximo do payload em megabytes. O tamanho máximo configurável é de 5 MB.

Integer

5

External API

Se ativado, o servidor MCP torna-se acessível por meio do gateway externo da Digibee, permitindo comunicação pela Internet pública.

Boolean

True

Internal API

Se ativado, expõe o servidor MCP por meio do gateway interno da Digibee, restringindo o acesso apenas à rede interna. As opções External API e Internal API podem estar ativas simultaneamente.

Boolean

False

API Key

Se ativado, o endpoint só pode ser acessado com uma chave de API configurada na Digibee Integration Platform.

Boolean

False

Documentation

Campo opcional para descrever a configuração do trigger e quaisquer regras de negócio relevantes.

String

N/A

Representação visual das ferramentas

Após salvar a configuração do trigger, uma representação visual das ferramentas é exibida no pipeline.

As ferramentas só podem ser editadas por meio do formulário de configuração do trigger. Quaisquer alterações feitas são refletidas imediatamente no pipeline após salvar.

Cada ferramenta está conectada a um conector Block Execution. Esse conector é projetado para separar logicamente a integração em subfluxos diferentes, facilitando o gerenciamento do pipeline. Para concluir a configuração, você deve criar os fluxos para cada rota dentro dos subfluxos OnProcess e OnException.

Independentemente da quantidade de ferramentas configuradas, sempre haverá uma rota padrão para casos em que uma ferramenta não seja encontrada. Você pode configurar essa rota para tratar adequadamente as ferramentas ausentes.

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